Quando pensamos em qual deve ser a prioridade de investimento em uma empresa a resposta mais natural normalmente está associada a qualidade do produto que ela produz. No entanto, o comportamento cada dia mais exigente do consumidor tem demonstrado que quem planeja crescer e se consolidar no mercado atual precisa ter uma visão ampliada de negócios.

Essa expansão passa não apenas pelo melhoramento dos processos de produção, mas abrange o posicionamento do negócio na esfera social. Políticas verdes, aquelas preocupadas com o impacto ambiental causado pelas indústrias, são capazes de contribuir na preservação ambiental e, em contrapartida, aproximar consumidores exigentes. Nesse sentido, a produção fotovoltaica, ou seja, de energia com sistemas que aproveitam os raios solares, é capaz de agregar valor à marca e atrair a simpatia das pessoas.

O Brasil é um dos países com o maior potencial para geração fotovoltaica em todo o mundo, privilegiado com o clima tropical e meses contínuos de tempo ensolarado. No entanto, a produção nacional ainda é muito distante da realidade de países menores e com menos exposição solar: na dianteira do setor estão Japão, China e Alemanha. Os três atuam hoje em dia com o que há de mais moderno nesta que é a forma de produção de energia em maior desenvolvimento no planeta.

Aqui a expectativa da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) é de que nos próximos anos ocorra um desenvolvimento significativo. O otimismo se sustenta em um levantamento realizado com base na projeção da Empresa de Pesquisa de Energia (EPE) que mostra que nos próximos cinco anos deve haver em todo o território nacional mais de um milhão de sistemas fotovoltaicos em funcionamento. Para 2030 a perspectiva é de que com um investimento médio de R$ 125 bilhões seja possível atingir a marca de 25 gigawatts (GW).

Fonte: G1.